segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

criar uma casa sem muitas portas, com algumas paredes quase inexistentes pois sozinho também se cria o junto. emplacar flores de todas as formas sobre as mesas carregadas de memórias. observar e viver a vida que sorve as flores em distintas formas. aparar as arestas da história num pequeno gesto nada humilde de reconciliar-se com o amor, ainda que nada esgote o desprezo pelas formas destruídoras de amizades. redobrar o deixar-se, ainda que as forças biliares incendiadas pelo medo de ser outro atuem nas bordas dos encontros. tô pra jogo. tô pra mil casas ainda que na forma ainda me doa ser quadrado nos instantes mais suculentos. é erro e caminho novo, de novo. construir casas, tombar impérios, destruir alguns muros e proteger-se nos labirintos do que não poderá nunca ser intitulado. tô pra jogo nesse erro todo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário