ceia de natal
sangria.
a imagem que lhes ofereço é a de uma faca e um talho. a imagem de uma melancia vermelha e gelada, sangrando doce sobre a mesa. seu suco viscoso molhando a toalha, aspergindo-se sobre o piso após sangrar como o veio de um rio novo que atravessa mesa. lhes ofereço a imagem das sementes desta melancia sendo trituradas por dentes quebradiços e velhos, dentes de um antigo pescador solitário e hábil. lhes ofereço os restos desta fruta. sua órbita colhida e desaparecida. ofereço a imagem oca desta melancia.
a imagem de cabeças: vazias, sobre a mesa.
viscosas.
um talho. uma faca. cabeças molhadas por um rio velho.
uma faca novamente, hábil e vermelha. lhes ofereço esta imagem, pescada entre os dentes. esta imagem e nada mais.
saúde
a imagem que lhes ofereço é a de uma faca e um talho. a imagem de uma melancia vermelha e gelada, sangrando doce sobre a mesa. seu suco viscoso molhando a toalha, aspergindo-se sobre o piso após sangrar como o veio de um rio novo que atravessa mesa. lhes ofereço a imagem das sementes desta melancia sendo trituradas por dentes quebradiços e velhos, dentes de um antigo pescador solitário e hábil. lhes ofereço os restos desta fruta. sua órbita colhida e desaparecida. ofereço a imagem oca desta melancia.
a imagem de cabeças: vazias, sobre a mesa.
viscosas.
um talho. uma faca. cabeças molhadas por um rio velho.
uma faca novamente, hábil e vermelha. lhes ofereço esta imagem, pescada entre os dentes. esta imagem e nada mais.
saúde
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