sábado, 27 de maio de 2017

Me quedo entre os não-o-quês da vida e as guerrinhas indizíveis entre girassóis
de manhã acordo com o fel do sonho ébrio que é luta selvagem e cortante
de tarde, na hora do almoço, como sorrisos na fila de espera
ali pelo lanche da tarde, passo a faca no abraço apertado de gente amiga
na penumbra do ocaso peço socorro ao baile-pássaro de quem transita em retorno
na noite me lambo como cão quente de inverno.


Tiago Ferreira
O relevo dos nós em mim causa frisson nos eutros revelados no encontro de meus personagens.
Instantes de Polaroid que aparecem macio, despacito noscorações colhidos em nuvens de cabeceira,
em ecos de becos e bocas costurados pelo prazer de ser o que se quer ser.