quarta-feira, 28 de outubro de 2009

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Frequência não é meu nome...Voltas não dou!
O que te toca?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aos que ouvem

Não tenho palavras ao que pode ser dito,
e por não dizer o que penso sobre a palavra que poderia ser desfiada,
guardo na imaginação o dizer.

A palavra se move em meus sentidos lavrando sonhos deixados,
empilhados numa prateleira empoeirada.
Ela é madeira, árvore que envelhece e, eles, os livros-sonho,
apesar de toda traça, resto, não envelhecem.
O poeta re-canta: "Os sonhos não envelhecem"!

Tudo pode ser palavra e vida!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Trecho

Em caminho inusitado os encontrei!
Bem ali, tão perto e tão longe, lá estão vocês.
Amizade entrelaçada de copos líquidos,
caroços amarelos,
músicas amadeiradas.

Pé com pé, peito aberto, mãos dadas celebram a amizade.
Não percorri esta estrada, ela é que nos atravessou.

Saudade desta rapaziada que canta ao vento!


Felipe Ferro

domingo, 9 de agosto de 2009

GO-020

GO-020 - Domingo 02/08/2009 - 20:32 h (Goiânia-Goiás)

"Veias abertas onde flui luz
Para onde vão? Chegam?
Ecos monótonos de bichos-máquina!

Escuridão, escuridão, luz, luz, luz, som, sooom, soooooom, escuridão, soooom, sooom, som, son, so, escuridão!
Apesar dos gritos, grunhidos, orações ao vento, a monotonia paira..para onde vamos afinal?"

Felipe Ferro

Paisagens Sonoras


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Numa travessia cerradeira o viajante é envolvido por sons que emanam em sua direção. Com ouvidos a postos, prontos para receber as ondas que viajam ao seu encontro e afloram de suas entranhas, este sujeito delineia paisagens que lhe soam diversas. Experiências internalizadas na conjunção de sonoridades tradicionais e o ambiente sônico lhe proporcionam momentos de questionamento acerca das expressões elementares (tradicionais?) dos povos do cerrado e a incorporação de novos significados e significantes . O desvendar das paisagens sonoras que reverberam pelo bioma Cerrado é que orienta o viajante em sua jornada de narrador das memórias cindidas pelo tempo.